A psicogenealogia é uma abordagem terapêutica que combina elementos da psicologia, da neurociência, da antroposofia, da parapsicologia, da espiritualidade, da sociologia e da genealogia para entender e trabalhar questões relacionadas à história familiar e aos padrões ancestrais. Esta abordagem baseia-se na ideia de que a história da nossa família e os padrões e experiências dos nossos antepassados tem um impacto significativo nas nossas vidas e no nosso bem-estar emocional.
O objetivo da psicogenealogia é ajudar os indivíduos a compreender os padrões inconscientes, traumas e feridas emocionais que foram transmitidos através de sua linhagem familiar, com o objetivo de resignificar os traumas que carregamos através do nosso DNA.
Ao explorar a história e a dinâmica da família de alguém, é possível obter uma visão e compreensão das razões pelas quais certas questões ou problemas ocorreram na vida do indivíduo.
Anne Ancelin Schutzenberger, a mãe da psicogenealogia, licenciada em direito e doutora em psicologia, que atendia pacientes oncológicos, dedica sua vida aos estudos das transmissões da memória ancestral e seus respectivos efeitos.
Assim como Hamer, o pai da Nova Medicina Germânica, assim como Françoise Dolto que trabalhou com crianças esquizofrênicas inclusive e Gregory Bateson, o precursos da Escola de Palo Alto, também conhecida como Colégio Invisível e pai da Teoria da Comunicação (dedicando-se aos estudos da teoria do Duplo Vínculo) , Anne Ancelin dedica sua vida ao estudo da mente e a compreender o inconsciente após a perda de um familiar, no seu caso, um filho. A perda de um ente querido pode nos levar a dois caminhos: a entrega a uma dor profunda dificilmente reparada ou quando a ela dá-se um SENTIDO maior; a compreensão do PARA QUÊ.
Anne Ancelin, então, começa a investigar com seus pacientes datas, dados e eventuais ciclos de repetição que coincidiam com datas de enfermidades, mortes, acidentes e percebeu que a dor do trauma faz aniversário. A percepção de Josephine R. Hilgard, já nominada por esta como SÍNDROME DE ANIVERSÁRIO, legou a Anne Ancelin uma caminhada de continuidade deste estudo podendo comprovar na prática com seus pacientes, que a doença começa na mente; ou melhor, no INCONSCIENTE FAMILIAR, a partir de emoções não processadas, lutos retesados e mal processados, perdas, rupturas, abandonos, etc..
Para promover catarse em seus pacientes, Anne Ancelin Schutzenberger adotava além das técnicas da PSICOGENEALOGIA, como o GENOSSOCIOGRAMA, que é o estudo da árvore genealógica estruturada a partir da biografia de seus membros, o PSICODRAMA, técnica de Moreno, cujo elo relacional entre ambos era quase que de pai e filha.
Anne Ancelin viveu até seus 99 anos, sonhando ainda em escrever livros para crianças.
Aproximadamente 90 dias depois de fecharmos os capítulos do livro TECENDO A VIDA PARA CRIANÇAS, me deparei com uma entrevista dela dizendo ser este seu grande sonho porém, ela entendia que primeiramente precisava capacitar de forma eficaz os operantes da PSICOGENEALOGIA.
O terapeuta de psicogenealogia ajuda o cliente a identificar, compreender e trabalhar as questões emocionais e psicológicas que foram herdadas dos ancestrais. Isso pode incluir questões como baixa auto-estima, depressão, problemas de relacionamento, dependência (relacional e química) e outros padrões emocionais e comportamentais que podem estar ligados ao histórico familiar.
Além de descobrir e trabalhar essas questões, a psicogenealogia também visa ajudar o indivíduo a entender o impacto que sua história familiar teve em sua vida e como ele pode escolher viver sua vida de uma maneira diferente.
Esse processo envolve uma jornada de autodescoberta e fortalecimento. Pode ajudar os indivíduos a obter uma compreensão mais profunda de si mesmos, curar traumas do passado e feridas emocionais e criar um futuro melhor para si e sua família.
Para que haja uma eficaz aplicação da técnica, é imperioso que sejam estudadas as influências culturais, sociais e históricas que moldaram a pessoa e sua família. Ao explorar o passado e compreender seus efeitos, o indivíduo pode adquirir um senso de autoconsciência.
A psicogenealogia Viva, corrente de Letícia Baccin, acrescenta o despertar do PROPÓSITO da alma a partir das dores e aprendizados da árvore genealógica.
A PSICOGENEALOGIA VIVA é a única corrente que alia PSICOGENEALOGIA, NEUROCIÊNCIA, GENEALOGIA, CABALÁ, PARAPSICOLOGIA, ANTROPOSOFIA E SOCIOLOGIA.
Letícia Kuchockowolec Baccin
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